– As casas de bombas hoje são muito velhas, da década de 1960, mas é o que temos. Vamos conviver com enchetes até 2016, pelo menos. Com o novo sistema, teremos a capacidade de bombeamento ampliada em seis vezes. Ressalto que como é um projeto de grande impacto, deverá ser feito por empresas especializadas, que estudem o terreno, o solo, os cálculos. Não vou abrir mão de técnica e preço – diz Boelter.
O recurso está disponível desde dezembro do ano passado no Ministério das Cidades, a fundo perdido (sem necessidade de reembolso). Ao todo, ele soma R$ 237 milhões, para ser aplicado também nas bacias dos arroios Areia, Moinho, Guabiroba e Manecão.
– Vamos fazer um novo sistema diferenciado, com automação de grande qualidade. Todas as casas de bombas estarão interligadas ao Centro Integrado de Comando (CEIC), com monitoramento permanente – ressalta o diretor do DEP.
Isso deverá evitar, por exemplo, que as máquinas parem de funcionar por quedas de luz, como ocorreu hoje em cinco bombas durante a madrugada.
Fonte: Jornal Zero Hora (RS)
Mauricio Tonetto