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Beto Albuquerque será o vice da chapa de Marina Silva
Crédito: Dani Barcellos / Divulgação PSB / CP |
Beto Albuquerque será o candidato a vice-presidente na chapa de Marina Silva. O deputado gaúcho (PSB-RS) deixa a candidatura ao Senado. Beto era o líder do PSB na Câmara Federal e aliado próximo de Eduardo Campos.
Em nota divulgada na noite desta terça-feira, o PSB confirmou a indicação do líder da bancada na Câmara dos Deputados, Beto Albuquerque (RS).No documento, assinado pelo presidente da sigla, Roberto Amaral, o partido informa que a chapa será sacramentada em reunião da Executiva Nacional amanhã, às 15h, em sua sede, em Brasília.
Amaral disse que a viúva de Eduardo Campos, Renata Campos, foi consultada sobre a possibilidade de ser a vice
de Marina Silva, mas ela declinou do convite porque além de ter “compromissos familiares”, ela precisa
dedicar seus primeiros esforços para eleger Paulo Câmara ao governo de Pernambuco. Segundo a nota, a vitória
de Câmara era um sonho que Eduardo “sempre sonhou”. O presidente da sigla esteve reunido durante todo o dia
em Recife com dirigentes do PSB pernambucano e hoje ouviu a cúpula do partido sobre a composição da
candidatura.
No último dia 13, quando soube da morte de Eduardo Campos, o então candidato ao Senado e um dos principais líderes do PSB no Rio Grande do Sul, Beto Albuquerque, chorou. Albuquerque estava em evento da Federasul quando foi informado da tragédia. “Não acredito”, disse.
Para Beto, Eduardo Campos era uma das mais importantes lideranças políticas do País.
Conheça a trajetória política de Beto Albuquerque
Beto Albuquerque nasceu no dia 6 de janeiro de 1963, em Passo Fundo (RS), é filho de Telmo Lopes de Albuquerque e Vanir Teresinha Turra de Albuquerque. Casado com Daniela, tem quatro filhos, Rafael, Pietro (in memorian), Nina e Luca.
Foi na Universidade Federal de Passo Fundo que Beto iniciou sua militância política presidindo o Diretório Acadêmico América Latina Livre, de 1984 a 1985, e o Diretório Central de Estudantes, em 1986. Dirigiu a Associação Passo-fundense de Defesa do Consumidor (Apadecon), de 1987 a 1990, e a Juventude Franciscana no Estado. Foi membro fundador do Movimento de Justiça e Direitos Humanos na região de Passo Fundo.
Em 1988, ele tentou uma vaga na Câmara Municipal de Passo Fundo. Acabou como o candidato a vereador mais votados, mas não se elegeu por causa da legenda. Em 1990, concorreu pela primeira vez a deputado estadual no Rio Grande do Sul pelo Partido Socialista Brasileiro (PSB). Acabou eleito como o terceiro deputado mais votado pela aliança Frente Popular. Em 1994, reelegeu-se para a Assembleia Legislativa e, em 1998, chegou à Câmara dos Deputados.
No mesmo ano, convidado pelo governador Olívio Dutra, exerceu o cargo de secretário Estadual dos Transportes. Em 2002, foi reeleito para mais um mandato na Câmara dos Deputados. Convidado pelo presidente Lula, tornou-se vice-líder do governo federal na Câmara dos Deputados em 2003, cargo no qual permaneceu até o final do mandato do presidente.
Em 2010, Beto Albuquerque foi reeleito para o quarto mandato consecutivo, com 200.476 votos. Convidado por Tarso Genro, se licenciou para assumir a Secretaria de Infraestrutura e Logística do Rio Grande do Sul, função que exerceu até dezembro de 2012, quando reassumiu seu mandato na Câmara dos Deputados.
Em janeiro de 2013, Beto foi eleito por aclamação líder do PSB na Câmara dos Deputados. Em março foi conduzido à presidência do PSB no Rio Grande do Sul. Em 2014, Albuquerque foi reconduzido à liderança do PSB na Câmara dos Deputados.
Fonte: Jornal Correio do Povo (RS) |