O reforço na segurança da capital gaúcha vai até o fim do ano. “A nossa inteligência já está com os índices de violência mapeados e nós vamos atuar especificamente em cima desses indicadores”, explica o tenente-coronel Carlos Alberto Selistre, comandante do 4º Regimento de Polícia Montada.
A Brigada Militar garante que não haverá prejuízos no policiamento do interior do estado. Cada um dos 16 comandos do estado que cederam policiais a Porto Alegre enviou, no máximo, 10 homens. “Eles vão trabalhar nas modalidades de policiamento a pé, motorizado e montado”, diz Selistre.
O reforço deve funcionar até o fim do ano em sistema de rodízio. Soldados e sargentos serão substituídos por uma nova a cada 20 dias. O grupo de oficiais, a cada 30 dias.
“É uma oportunidade bastante especial poder proporcionar com meus colegas uma maior segurança à cidade de Porto Alegre”, comentou o soldado Tiago Urtiaga Moraes, que chegou de Pelotas.
A soldado Rouzilaine Lacort, da Brigada Militar de Passo Fundo, voltou Porto Alegre, onde atuou durante a Copa do Mundo. “Tinha conhecimento do policiamento da capital, onde trabalhamos em vários eventos”, diz.
Rouzilaine foi uma dos 5 mil policiais que atuaram em Porto Alegre durante o Mundial. Os moradores sentem falta da sensação de segurança durante o evento. “Após a Copa, acabou. A segurança dos turistas foi embora e nós ficamos expostos novamente ao que está acontecendo no dia a dia”, lamenta o comerciante João Carlos Santos.
Em julho, a Secretaria de Segurança Pública (SSP) divulgou que Porto Alegre receberá 2 mil novos PMs aprovados no último concurso da Brigada Militar. Eles devem ser nomeados até fevereiro de 2015. Destes, 400 irão atuar junto ao Corpo de Bombeiros e os demais atuarão no policiamento ostensivo. Atualmente, o grupo está na fase do curso de formação.
Fonte: G1 RS