Sessão de Autógrafos:
Data: 13/11/2023
Horário: 18h
Editora: Print Center
O Projeto “Perguntas que Despertam – Uma Pergunta por Dia” surgiu a partir da vontade da coreógrafa e terapeuta Cadica Costa, em provocar questionamentos às pessoas, diariamente, sobre assuntos e temas variados. Esta técnica ela já havia feito para ela própria, quando respondeu às perguntas em um livro, ao longo de cinco anos. Dessa forma, decidiu montar um projeto para responder, em três anos, e compartilhar com outras pessoas.
Seguindo nesta linha de pensamento, inovou com a criação de novas perguntas que fizessem realmente as pessoas refletirem, com insights e percepções, na busca de novas possibilidades e respostas, além de observar como, anualmente, cada um muda a sua forma de pensamento: “temos a chance de evoluir, e se torna muito interessante ler o que escrevemos no ano anterior, sendo uma espécie de diário da vida”.
O principal objetivo deste diário, de acordo com a Cadica, é fazer com que cada um se questione, todos os dias, e crie o hábito desse momento para si, a fim de estimular ao autoconhecimento, à reflexão e também à integralidade do corpo e da mente.
A criação e a organização das perguntas estão sendo feitas em parceria com a terapeuta Viviane de David, que já atua nos trabalhos e projetos envolvendo o Workshop Transfordance. Segundo a Cadica, ela se interessou pelo projeto e se engajou com dicas de novas perguntas, de cunho mais lúdico e divertido, “que também instigam e levam à reflexão”.
No entendimento de Viviane, com a evolução da tecnologia, o hábito de escrever e de registrar a vida no papel se tornou raro: “estamos nos esquecendo de estar conosco, parar um pouco para sentirmos e observarmos o que se passa dentro de nós, como pensamentos e emoções e sobre como estamos agindo”. Para ela, expressar-se nas páginas de um diário é uma maneira criativa e interessante para refletir sobre vários aspectos da vida: conhecer-se mais, ser mais verdadeiro, autoconsciente, se entreter e se divertir.
Em sua avaliação, quando se possui um espaço especial para se expressar livremente, é possível descarregar o que é acumulado na mente, organizar e clarear os pensamentos. “Faz a gente sair do piloto automático e agir com mais presença, transformar, fazer novas escolhas sobre o que realmente queremos para as nossas vidas”, justificou, lembrando que é da geração que escrevia em diário, relatando o que sentia e enfeitando com colagens e pensamentos. “Era o ‘postar’ da nossa época, porém, com a vantagem da escrita à mão, ato legítimo de nossa pura expressão psicomotora, que revelava nosso traço de personalidade, uma de nossas marcas registradas”, concluiu.
Terezinha Tarcitano
Assessora de Imprensa
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