Em assembleia realizada nesta segunda-feira, servidores da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs), Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre (UFCSPA) e do Instituto Federal do Rio Grande do Sul (IFRS) decidiram entrar em greve por tempo indeterminado. A deflagração foi definida pela ampla maioria dos cerca de 300 presentes no encontro na Capital. A paralisação da categoria, que já começou, é nacional e encabeçada pela Federação de Sindicatos de Trabalhadores Técnico-Administrativo em Instituições de Ensino Superior Públicas do Brasil (Fasubra). O coordenador-geral da Associação dos Servidores das instituições federais (Assufrgs), Arthur Bloise, fala que, com a deflagração, poderá ser afetado o atendimento ao público externo e interno, assim como o funcionamento de bibliotecas, laboratórios e secretarias. Na Ufrgs, UFCSPA e IFRS atuam cerca de 3,5 mil trabalhadores técnico-administrativos. Entre as demandas dos servidores estão a definição de data-base e política salarial permanente. Outras reivindicações são aprimoramento da carreira, ascensão funcional, cumprimento integral do acordo de greve de 2012, turnos contínuos e com jornada de trabalho de 30 horas sem redução salarial. A Fasubra, que representa 180 mil trabalhadores, está em negociação com representantes dos Ministérios da Educação e do Planejamento, para tratar da pauta. O que foi apresentado até o momento, segundo a entidade, é insuficiente e manteve a deflagração da greve e instalação do Comando Nacional de Greve nesta segunda-feira. A categoria deverá participar das atividades do Dia Nacional de Luta, na quarta-feira, e da Marcha das Centrais, em 9 de abril. Fonte: Jornal Correio do Povo (RS) |