Jessica Gustafson
O empreendimento é de extrema importância para adequar o fluxo de carros gerado pelo Hospital São Lucas da Pucrs e pela universidade. As alternativas na região para realizar retorno são poucas, e todas muito longínquas, o que causa congestionamento na avenida Ipiranga, principalmente nos horários de pico, que coincidem com o início das aulas na instituição.
O projeto de contrapartida para a melhora do trânsito na região prevê que a primeira ponte seja composta por três faixas, nas quais circularão veículos no sentido Centro/bairro, dando acesso ao hospital, antes da rua Cristiano Fischer. A segunda, que também terá três faixas, servirá para o retorno de motoristas que trafegam no sentido bairro/Centro, antes da rua Nelson Brochado da Rocha.
A universidade informou que para as obras se iniciarem falta o licenciamento ambiental que tramita na prefeitura. Após a aprovação do projeto, as pontes estarão prontas em até 24 meses. O andamento da licença de instalação está, segundo a Secretaria Municipal do Meio Ambiente (Smam), no ritmo normal. No dia 17 de outubro, a Smam recebeu a demanda e, atualmente, foi solicitada pela equipe da área de solos mais três documentações para a Pucrs. Após esta etapa, o projeto ainda passa pela verificação sobre os resíduos gerados, para avaliar qualquer possibilidade de impacto ao meio ambiente. A assessoria da secretaria disse que não é possível estabelecer um prazo para a liberação da licença, pois depende do tempo que o empreendedor leva para fazer a entrega dos documentos.
Outra obra que trará melhoras consideráveis para o trânsito da Capital e que já está quase pronta é a construção de mais uma ponte sobre a avenida Edvaldo Pereira Paiva, conhecida também como Beira-Rio. De acordo com a última previsão da Secretaria Municipal de Obras e Viação (Smov), a construção estará pronta no mês que vem. Com extensão de 80 metros, a ponte faz parte da duplicação da via, com foco na mobilidade para a Copa de 2014. O término estava previsto inicialmente para outubro de 2012, mas, devido a imprevistos no projeto, a entrega foi alterada.
“A segunda ponte é fundamental, porque, como estamos duplicando a avenida, apenas uma ponte causaria um gargalo no fluxo da região. A obra é essencial para a funcionalidade da duplicação da Beira-Rio”, explicou o então secretário municipal de Obras e Viação, Adriano Borges Gularte. De acordo com ele, será notado no ano que vem, após o término do empreendimento, que o acesso ao estádio Beira-Rio estará bem melhor, com mais fluidez no trânsito, o que qualificará o entorno do local dos jogos da Copa. O custo da ponte é de quatro milhões, advindos de emendas parlamentares.
Fonte: Jornal do Comércio (RS)