Todas as cidades do Brasil que desejarem uma parceria com a SCI (Sister Cities International) poderão desenvolver um grande número de programas, a exemplo de intercâmbios culturais, estudantis, de qualificação profissional, comercial e de apoio à obtenção de vistos.
Um banco de dados poderá ser desenvolvido entre as cidades e os países no que diz respeito às parcerias, às promoções culturais, aos eventos e à comercialização de produtos. Existem programas de doações de equipamentos para a segurança pública, de combate a incêndios, de ônibus escolares, de laboratórios de informática para pesquisas, de carros de apoio etc.
As cidades brasileiras que se irmanarem com as cidades ao redor do mundo poderão colocar em prática projetos e programas de desenvolvimento sustentável e de preservação.
Terão a capacidade de conexões com escolas técnicas e universidades, onde se originarão visitas técnicas com transferência de tecnologias e patenteamento das descobertas em parceria, bem como captação de fundos de investimentos para que os projetos possam ser desenvolvidos.
Poderão adquirir conhecimento para melhorar a qualidade da gestão pública das cidades por meio de experiências internacionais, melhorando, assim, a qualidade de vida dos cidadãos dos respectivos municípios.
Desenvolverão pesquisa em conjunto e criarão um calendário bi ou tripartite em comum nos municípios. Encontrarão canais de livre comércio e diminuição de barreiras alfandegárias entre os países, facilitando o comércio e fortalecendo as empresas.
Para tanto, basta haver interesse das cidades do Brasil, em especial do RS, para participar dos programas de cidades-irmãs. No ano que vem, inclusive, em 2016, será realizada nova Conferência Mundial das Cidades-Irmãs (CMCI) no Brasil em data e local a serem agendados, provavelmente em Brasília ou na região serrana do RS.
Arnildo Schildt
Diretor Executivo da CMCI Brasil