É permanente o desafio do governante quando o assunto é o trato com o funcionalismo público. Especialmente no Governo do Rio Grande do Sul. Ao mesmo tempo que o Palácio Piratini divulga com orgulho o reajuste já concedido a categorias como professores e brigadianos, outras ainda correm atrás para repor perdas e conquistar avanços. Que o cofre do Tesouro está raspado é um fato todos sabem. Só que os bolsos de muitos funcionários seguem o mesmo caminho.
Uma categoria já está paralisada desde segunda-feira. Os servidores da Procuradoria Geral do Estado fazem a sua primeira greve. O pedido é uma reposição salarial de 26 por cento. A última proposta do governo é de 15 por cento em três parcelas a serem pagas até 2015. Mas com um custo: a revisão do plano de cargos e salários conquistado pela categoria no Governo Yeda. Na tarde passada os grevistas estiveram na Assembleia Legislativa em busca de apoio.
Em Porto Alegre, municipários em campanha salarial fizeram hoje um protesto em frente ao prédio da Prefeitura. A categoria faz assembleia no próximo dia 13 e pode entrar em greve. O SIMPA também pede a saída do secretário Municipal da Saúde, Carlos Henrique Casartelli. O prefeito José Fortunati não atenderá a reivindicação.